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Enfermeiros suspendem greve no estado; técnicos e auxiliares mantêm paralisação no Recife e na rede privada

Veja a nota do Sindicato dos Enfermeiros de Pernambuco:


“O dia 10 de março já entrou pra história como o dia em que a enfermagem realizou uma grande greve geral em Pernambuco.

Com uma grande adesão, enfermeiros e enfermeiras mostraram sua força e união, peitando o assédio e ameaças patronais e aderindo a esse lindo movimento.

Mas, como sabemos, a justiça escolheu mais uma vez o lado do patrão e tolheu o direito legítimo à greve, decretando a ilegalidade do movimento.

Em assembleia geral realizada na noite do dia 10, a categoria em sua maioria optou por encerrar esse movimento para acumular forças para novas ações, evitando prejuízos para nossa categoria. Mas a luta não para! Ela só ganha cada vez mais forças! Estamos incomodando e vamos incomodar muito mais! O piso é lei e deve ser cumprido!”

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TÉCNICOS E AUXILIARES

Auxiliares e técnicos de enfermagem vão manter a paralisação na rede pública do Recife e na rede privada.

Enfermeiros estarão trabalhando nessas duas redes.

Segundo o Satenpe, a decisão de manter a paralisação de auxiliares e técnicos no Recife ocorreu após o desembargador Paulo Romero de Sá Araújo rejeitar uma ação da prefeitura da cidade que questionava a legalidade do movimento.

A categoria pede piso salarial de:

Enfermeiros: R$ 4.750;

Técnicos de enfermagem: R$ 3.325 (70% do piso dos enfermeiros);

Auxiliares de enfermagem: R$ 2.375 (50% do piso dos enfermeiros);

Parteiras: R$ 2.375 (50% do piso dos enfermeiros).

Os profissionais cobram o pagamento do novo piso nacional da enfermagem, que foi definido em R$ 4,7 mil. O valor foi aprovado pelo Congresso e sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em agosto de 2022.

A aplicação da lei foi suspensa pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), no mês seguinte, após uma ação da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde) questionar a medida, dizendo que o pagamento traria desequilíbrio financeiro para as unidades de saúde privadas e para estados e municípios.