A seca segue avançando em Pernambuco e já provoca impactos severos em diversas regiões do estado. De acordo com o Monitor de Secas, divulgado pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), referente ao mês de novembro de 2025, houve agravamento significativo do cenário climático, especialmente no Sertão.
Segundo o levantamento, a persistência de chuvas abaixo da normalidade e a piora nos indicadores resultaram no avanço da seca grave (S2) no Noroeste do estado. Já no Sertão do Moxotó e do Pajeú, a situação é ainda mais preocupante, com a seca passando do nível grave (S2) para extrema (S3).
O relatório aponta que os impactos são predominantemente de curto e longo prazo (CL), afetando de forma mais intensa as áreas classificadas com seca grave e extrema. Nessas localidades, já há escassez de água inclusive para usos prioritários, como o abastecimento humano e a dessedentação animal.
Ainda conforme os observadores do estado, a situação culminou no registro de mortandade de animais no Sertão, evidenciando os efeitos diretos da estiagem prolongada sobre a população rural e a atividade agropecuária.
O Monitor de Secas é uma ferramenta que acompanha a evolução da estiagem no Nordeste e subsidia ações de enfrentamento e mitigação dos impactos causados pela falta de chuvas. A APAC reforça a importância do acompanhamento constante do cenário climático e da adoção de medidas preventivas, especialmente nas regiões mais afetadas.

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