No terceiro trimestre de 2024, Pernambuco teve a maior taxa de desocupação do país: 10,5%.
Os resultados foram divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (22).
Estimada em 492 mil pessoas, a taxa de desemprego em Pernambuco no terceiro trimestre de 2024 ficou em 10,5%, redução de 2,7% em relação ao mesmo trimestre de 2023, o que representa menos 99 mil pessoas desempregadas no estado. A variação com relação ao trimestre anterior foi de -7,2%.
Com a maior taxa de desocupação do país, Pernambuco figura bem acima da média nacional de 6,4% e da média do Nordeste: 9,7%. Essa é a menor taxa de desocupação de Pernambuco desde o quarto trimestre de 2015, quando a desocupação havia ficado em 11,1%.
A população ocupada, estimada em 3.882.000 pessoas, aumentou em 235 mil pessoas, mais 6,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em relação ao trimestre anterior a variação foi de 2,9%.
No terceiro trimestre de 2024, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 25,9%.
Já o percentual de desalentados (aquelas pessoas que estavam fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: acreditar que não conseguiria trabalho, não ter experiência, ser muito jovem ou idosa para trabalhar, ou acreditar que não havia trabalho na sua localidade e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga) sofreu redução de 2,5% no terceiro trimestre de 2024.
*Número de empregados cresce, influenciado pelo aumento dos trabalhadores sem carteira assinada*
O total de empregados com carteira assinada no setor privado foi estimado em 1.123.000 pessoas e não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.
Já o número de empregados sem carteira assinada foi estimado em 743 mil pessoas, um aumento de 182 mil pessoas, ou 32,4%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Em relação ao trimestre anterior, a variação foi de 12,7%.
*Informalidade atinge 50% da população ocupada em Pernambuco*
A taxa de informalidade das pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência para Pernambuco foi de 50%. Não houve variação significativa em relação ao trimestre anterior. Esse percentual é o terceiro menor do Nordeste, atrás apenas de Alagoas e Rio Grande do Norte, e bem acima da média nacional de 38,8%.
*Rendimento médio cresce 1,1% no estado*
Frente ao trimestre anterior, o rendimento médio real habitual foi estimado em R$ 2.312, variação de 1,1%, o equivalente a um aumento de R$ 24 reais. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a variação foi de 6,5%.
Este resultado é o quinto maior da região Nordeste, atrás de Rio Grande do Norte (R$ 2.579), Paraíba (R$ 2.392), Piauí (R$ 2.368) e Sergipe (R$ 2.344) e superior à média nordestina de R$ 2.216.
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