Os vereadores do Recife aumentaram os salários para a próxima legislatura, que entrará na Câmara a partir de 2025. O salário vai de R$ 18,9 mil para R$ 23,4 mil.
O último aumento aconteceu em 2019, com acréscimo de 29,7%. O novo reajuste é de 23,4%.
O aumento foi votado nesta terça-feira (4).
Dos 39 vereadores do Recife, 28 foram favoráveis ao aumento dos próprios salários. Quatro disseram "não" e sete não compareceram para votar.
Por ser decreto legislativo, o projeto não precisa ser sancionado pelo prefeito João Campos (PSB), e depende apenas da aprovação dos próprios parlamentares.
Os vereadores que votaram contra o aumento foram Ivan Moraes (PSOL), Liana Cirne (PT), Pretas Juntas (PSOL) e Ronaldo Lopes (PSC).
Na defesa, os parlamentares afirmam que se trata de medida "justa e adequada".
"O valor que se propõe não ultrapassa os limites constitucionais de 75% do subsídio dos Deputados Estaduais, nem supera o subsídio do Prefeito da Cidade do Recife".
Veja como foi a votação:
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Aderaldo Pinto (PSB) - Sim
Alcides Cardoso (PSDB) - Sim
Alcides Texeira Neto (PSB) - Sim
Almir Fernando (PCdoB) - Sim
Chico Kiko (PP) - Sim
Cida Pedrosa (PCdoB) - Sim
Davi Muniz (PSB) - Sim
Doduel Varela (PP) - Sim
Ebinho Florêncio (Podemos) - Sim
Eduardo Marques (PSB) - Sim
Eriberto Rafael - (PP)-sim
Felipe Francismar (PSB) - Sim
Gilberto Alves (Republicanos) - Sim
Hélio Guabiraba (PSB) - Sim
Joselito Ferreira (PSB) - Sim
Júnior Bocão (Cidadania) - Sim
Luiz Eustáquio (PSB) - Sim
Marco Aurélio Filho (PRTB) - Sim
Natália de Menudo (PSB) - Sim
Osmar Ricardo (PT) - Sim
Paulo Muniz (Solidariedade) - Sim
Professor Mirinho (Solidariedade) - Sim
Rinaldo Júnior (PSB) - Sim
Romerinho Jatobá (PSB) - Sim
Jairo Britto (PT) - Sim
Ivan Moraes (PSOL) - Não
Liana Cirne (PT) - Não
Victor André Gomes (União Brasil) - Sim
Wilton Brito (PSB) - Sim
Zé Neto (Pros) - Sim
Pretas Juntas (PSOL) - Não
Ronaldo Lopes (PSC) - Não
Tadeu Calheiros (Podemos) se ausentou da votação, mas informou ao presidente Romerinho Jatobá que estava com problemas para votar de forma remota. Depois da votação, na reunião extraordinária, já presente no plenário, Tadeu fez questão de solicitar ao presidente para que constasse na ata da reunião o voto sim ao aumento. Na prática, o voto não é computado, mas o parlamentar declara o seu posicionamento para os registros.
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