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Recife é a 6ª pior cidade do mundo em tempo médio gasto no transporte público, revela pesquisa

O Relatório Global sobre o Transporte Público, divulgado nesta terça-feira (24) pelo aplicativo Moovit, apontou que o Recife é a sexta pior cidade do mundo em tempo médio gasto no transporte público.

Segundo o estudo, os moradores recifenses levam, em média, 64 minutos para se deslocar de um ponto a outro do município.

O levantamento, feito com a análise de milhões de viagens por transporte público planejadas com o Moovit ao longo de 2022 em 100 grandes metrópoles, dez delas no Brasil.


As 8 piores cidades:


Bogotá (Colômbia): 71 minutos

Cidade do México: 73 minutos

Istambul (Turquia): 77 minutos

Rio: 67 minutos

Ankara (Turquia): 65 minutos

Recife: 64 minutos

Izmir-Aydin (Turquia): 63 minutos

São Paulo: 62 minutos

O relatório leva em conta nas viagens o tempo de espera, deslocamento e caminhada.

Outros dados sobre as viagens no Recife:

8,87% das pessoas fazem trajetos de duas horas ou mais;

32,21% das pessoas fazem viagens médias de uma a duas horas;

18,06% das pessoas fazem viagens curtas, de até 30 minutos.

Em relação à quilometragem percorrida, o Recife tem a 8,22 km de distância média e 18,6% das viagens passam por pelo menos 12 km.

Na baldeação (período entre viagens), Recife tem o maior período de espera entre as dez cidades brasileiras pesquisadas: 27 minutos. 55% dos recifenses esperam mais de 20 minutos pelo transporte.

COVID-19

O relatório indagou a pessoas no Recife como a pandemia de Covid-19 afetou a frequência de uso do transporte público.

1,7% disseram que não usam mais o transporte público. 19,8% usam com menos frequência. 50,1% das pessoas afirmam que usam com a mesma frequência de antes da pandemia. 17,5% utiliza com mais frequência, enquanto 10,9% passou a usar outros meios de transporte.

BICICLETAS

A pesquisa também perguntou aos usuários “Com que frequência você utiliza micromobilidade (bicicletas e patinetes compartilhadas, entre outros)?”. 7,1% responderam que todos os dias, 4,7% disseram que até 3 vezes por semana, 4,66% até cinco vezes por mês, 14,67% disseram que algumas vezes no ano. A maioria - 73,6% - disse que nunca usa, mesmo tendo acesso a bicicletas e patinetes compartilhadas.