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Vítimas de golpes em redes sociais podem recuperar perfil com ajuda da Polícia Civil de Pernambuco, sem ter que recorrer à Justiça

 





A partir desta desta segunda-feira (9), vítimas de golpes na internet ou alvo de hackers terão, novamente, como recuperar perfis de redes sociais sem a necessidade de recorrer à Justiça. Para isso, basta procurar a Polícia Civil. 

Segundo a corporação, a decisão da 10ª Vara Criminal do Recife é inédita no país.

Ainda de acordo com a polícia, a Meta Platforms Inc, responsável pelo Instragram, WhatsApp e Facebook, será obrigada a atender a esses pedidos feitos por qualquer delegacia. Caso não aceite, em 72 horas, a empresa corre o risco de levar multa de R$ 10 mil.

A polícia explicou que, até março de 2021, a plataforma aceitava ofícios enviados pelas delegacias e desativava contas falsas ou promovia a recuperação dos perfis invadidos.

No entanto, a partir daquele mês, a empresa mudou as normas internas e passou a recusar os pedidos.

De acordo com a polícia, após a invasão das contas, criminosos modificam os e-mail e telefones cadastrados das vítimas, e tentam fisgar novas vítimas por meio de estelionato e fraudes eletrônicas.

Os crimes mais comuns são pedido de dinheiro e venda de produtos de forma ilegal.

Se a vítima de hackers ou de crimes cibernéticos não conseguir recuperar o perfil invadido seguindo os procedimentos oferecidos pela rede social, é possível solicitar ajuda em qualquer delegacia.

Para isso, basta registrar um boletim de ocorrência de forma presencial ou pela internet.

O primeiro passo é anotar a data da invasão, o e-mail antigo e o telefone que estavam cadastrados na conta.

"A pessoa cria um novo e-mail para receber o link de recuperação. O policial dispara um ofício para a plataforma, exigindo que seja enviado um link para que a pessoa consiga clicar e recuperar a conta", explicou o delegado Eronides Menezes.

A perspectiva da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Cibernéticos é que a decisão ajude a dar maior celeridade aos trabalhos da Polícia Civil, do Ministério Público e também do Poder Judiciário.

Informações: Vetor Comunicação