´´Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, Eu, todavia, não me esquecerei de ti.`` Isaías 49:15
Um japonês de meia-idade galgava o íngreme e sinuoso trilho, com o seu fardo. Ele estava carregando sua idosa mãe.
Isto ocorreu há alguns séculos, durante o feudalismo no Japão, quando era costume do homem carregar seus idosos pais ao alto de uma montanha e deixá-los ali, para morrerem de fome e frio. De acordo com esse costume, quando uma pessoa completava setenta anos de idade, e não era mais produtiva, a sociedade não tinha mais nenhuma obrigação para com ela.
À medida que o filho ia chegando mais perto do cume e se tornava mais difícil seguir o trilho, notou que sua mãe não proferia nenhuma queixa, mas quebrava raminhos por onde iam passando. Curioso, ele perguntou-lhe por que ela fazia isso.
- Não quero que você se perca na volta - respondeu a mãe.
Profundamente comovido, o filho deu meia-volta , reconduzindo a mãe a seu lar. Como poderia deixá-la depois daquilo? Afirma-se que a solicitude altruísta dessa mãe por seu filho modificou esse antigo costume japonês.
Não há amor terrestre como o amor de mãe. Ele nasce com o sacrifício e é nutrido pela adversidade. A mãe renuncia a muitas coisas necessárias para que seus filhos possam tê-las. Quando o filho sofre, a mãe sofre mais ainda. Quando o filho ( ou filha ) sofre um revés, o coração materno recebe o ferimento mais profundo. Quando o filho é honrado, a alegria dela não tem limites. Não admira que Deus, ao desejar que compreendamos e apreciemos Seu amor, comparou-o ao amor materno!
No entanto, as mães podem esquecer; nosso texto no-lo indica. Isto é especialmente verdade nestes últimos dias. Contudo, embora possa acontecer semelhante coisa, não deve servir de motivo para os cristãos não honrarem até mesmo as mães negligentes. Honremos, portanto, a nossas mães, mas não olvidemos que há amor muito maior do que o amor de mãe - o eterno amor de Deus!
Escreveu F. M. Lehman: ´´ Se o oceano se enchesse de tinta, e se os céus se transformassem num pergaminho; se todas as hastes sobre a Terra fossem uma pena, e todas as pessoas se tornassem escritores profissionais, escrever sobre o amor de Deus esgotaria o oceano; e o pergaminho, embora se estendesse de um a outro lado do vasto firmamento, não poderia conter tudo que se escrevesse.``
Donaldo Ernesto Mansell - Renovação Matinal
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