Ouça essa belíssima canção do Cantor e Compositor Caruaruense, Marquinhos do Valle e reflita:
Em alguns países em desenvolvimento, as pessoas submetiam a cana-de-açúcar a um processo interessante. Depois de extrair o suco , colocavam-no em grandes caldeirões. O caldo da cana continha impurezas de toda espécie: bagaços, cera e até pedaços de terra e outros detritos. A fim de remover essas impurezas, os homens despejavam um balde de sangue de animais abatidos há pouco tempo dentro do recipiente em que se achava o caldo de cana. O sangue se coagulava e reunia as impurezas suspensas no caldo, deixando-o puro e limpo. A massa coagulada era então removida, e continuava o processo refinador.
De modo semelhante, o sangue de Jesus Cristo limpa ou purifica o pecador de seu pecado. Cada um de nós nasceu neste mundo com uma natureza decaída e pecaminosa. Disse o apóstolo Paulo: ´´ Todos pecaram e carecem da glória de Deus`` Rom.3;23. Não podemos negar o fato de que nascemos pecadores, mas Deus não quer que permaneçamos nessa condição, e tomou providências para que nossa natureza pecaminosa e decaída seja transformada pelo sangue purificador de Cristo.
Deus nos oferece esse meio purificador, mas nos dá a liberdade de aceitá-lo ou rejeitá-lo. A escolha é nossa; seremos porém responsáveis pela decisão que tomarmos. Isso só pode ser correto e justo. O autor do livro de Hebreus fala do castigo de que é merecedor aquele que ´´considera como coisa sem valor o sangue do acordo de Deus, que o purificou`` Heb. 10:29.
Assim como o processo purificador não estava completo quando o sangue foi despejado no caldo de cana, o processo purificador da parte de Deus também não está completo quando aceitamos o sangue expiatório de Jesus Cristo. Na realidade, somos perfeitos nEle, nesse momento; porém, se continuarmos a aceitar Seu sangue purificador, ocorre em nossa vida um processo transformador pelo qual são removidos nossos hábitos e costumes pecaminosos e substituídos por costumes e hábitos de santidade. Este processo se chama santificação.
A justificação, que constitui a aceitação inicial do sangue purificador de Cristo, é obra de um momento. Mas o processo continua em reafirmações posteriores dessa aceitação, à medida que o Espírito Santo traz à nossa consciência certas coisas de nossa vida que precisam ser removidas pelo sangue purificador de Cristo. Isto é santificação, e não constitui a obra de um momento, mas da vida toda.
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