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Nove ministros deixam o governo para disputar eleições. Gilson Machado sai do Turismo para disputar Senado em Pernambuco

 


 Por causa da data-limite estabelecida pela Justiça Eleitoral para descompatibilização de cargos públicos (2 de abril), no caso de quem quer concorrer às urnas, nove ministros do governo Jair Bolsonaro desembarcaram de suas funções.

Seus nomes foram publicados na edição desta quinta-feira (31) do Diário Oficial da União.

A Lei de Inelegibilidades, de 1990, prevê que os ministros que desejam se candidatar precisam deixar os cargos até seis meses antes do primeiro turno — este ano, o pleito está marcado 2 de outubro.

Ministério da Agricultura

Quem sai: Tereza Cristina, pré-candidata ao Senado por Mato Grosso do Sul. Retoma o mandato de deputada federal na Câmara
Quem assume: Marcos Montes Cordeiro, secretário-executivo da pasta

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

Quem sai: Marcos Pontes, pré-candidato a deputado federal por São Paulo
Quem assume: Paulo César Rezende de Carvalho Alvim, secretário de Empreendedorismo e Inovação da pasta

Ministério da Cidadania

Quem sai: João Roma, pré-candidato ao governo da Bahia. Retoma o mandato de deputado federal na Câmara
Quem assume: Ronaldo Vieira Bento, chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos da pasta

Ministério do Desenvolvimento Regional

Quem sai: Rogério Marinho, pré-candidato ao Senado no Rio Grande do Norte
Quem assume: Daniel de Oliveira Duarte Ferreira, secretário-executivo da pasta

Ministério da Infraestrutura

Quem sai: Tarcísio de Freitas, pré-candidato ao governo de São Paulo
Quem assume: Marcelo Sampaio, secretário-executivo do ministério

Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos

Quem sai: Damares Alves, ainda sem cargo e estado definidos
Quem assume: Cristiane Rodrigues Britto, secretária Nacional de Políticas para as Mulheres

Secretaria de Governo

Quem sai: Flávia Arruda, para ser candidata a senadora pelo Distrito Federal. Retoma o mandato de deputada federal na Câmara
Quem assume: Célio Faria Júnior, chefe do gabinete pessoal do presidente da República

Ministério do Trabalho e Previdência

Quem sai: Onyx Lorenzoni, pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul. Retoma o mandato de deputado federal na Câmara
Quem assume: José Carlos Oliveira, que presidia o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)

Ministério do Turismo

Quem sai: Gilson Machado, pré-candidato ao Senado em Pernambuco
Quem assume: Carlos Alberto Gomes de Brito, diretor-presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo)

O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, também foi exonerado do cargo. A saída dele foi publicada hoje e é assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. A publicação não informada quem será seu substituto.

Camargo anunciou na terça-feira (29) que se filiou ao PL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro. O novo filiado deve tentar uma vaga na Câmara dos Deputados nas próximas eleições.

O secretário especial de Cultura, Mario Frias, também foi exonerado do cargo. Hélio Ferraz de Oliveira, até então secretário-adjunto de Frias, foi nomeado para chefiar a pasta.

No dia 12 de março, Frias se filiou ao PL e anunciou que será pré-candidato a deputado federal por São Paulo.

Jorge Seif também deixou o cargo de Secretário de Aquicultura e Pesca, e Alexandre Ramagem Rodrigues, o cargo de diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).