PRIMEIRO VOCÊ OLHA AQUI - Na sessão da Câmara Municipal de Arcoverde, na noite desta segunda-feira (20), o presidente da Casa, vereador Luciano Pacheco, reacendeu um relevante debate: a importância de Arcoverde ter um representante direto na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Instigado pelo Vereador Rodrigo Roa, que trouxe informações sobre o voto recebido por candidatos de fora em Arcoverde, Luciano em sua fala, embora equilibrada e respeitosa foi firme, e trouxe à tona questões políticas locais que geraram repercussão entre os parlamentares e lideranças do município.
Pacheco destacou que em tempos de eleição candidatos aparecem em Arcoverde apenas para angariar votos e que depois de eleitos, somem da cidade sem mandar nenhuma emenda para o município, que perde prestígio e não tem a quem cobrar, e também chamou a atenção para o fato de o atual prefeito, Zeca Cavalcanti, já ter manifestado apoio a nomes como Gustavo e Marcelo Gouveia, de Carpina, para deputados nas próximas eleições.
Sem contestar a decisão do chefe do Executivo, o presidente da Câmara sugeriu que o tema seja debatido de forma mais ampla, considerando os interesses e o fortalecimento político de Arcoverde.
Luciano disse respeitar a decisão do prefeito, mas acredita que o momento que Arcoverde vive é ímpar, estando com os 10 vereadores unidos, um governo municipal bem avaliado e com grande prestígio, uma força política que não se via há tempos, e que este cenário precisa ser aproveitado.
Durante sua fala, o presidente também deixou claro que não será candidato a deputado estadual novamente, mas fez questão de citar nomes que, segundo ele, poderiam representar bem a cidade na Alepe. Entre os citados, estão a primeira-dama Nerianny Cavalcanti, o vice-prefeito Siqueirinha e a Dra. Cybele Roa.
A declaração foi recebida com atenção e apoio pelos colegas de plenário e deve repercutir nas próximas semanas, à medida que o debate sobre as eleições de 2026 começa a ganhar espaço na agenda política do município.
Com a cidade vivendo um momento de estabilidade política e união institucional, o questionamento de Luciano Pacheco levanta uma pauta importante: é hora de Arcoverde voltar a ter voz própria no parlamento estadual?
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