O debate sobre a necessidade de Arcoverde eleger um representante da terra para a Assembleia Legislativa de Pernambuco voltou a ganhar força nas últimas semanas, após matéria do Portal Olha Aqui Notícias, repercutiu amplamente o debate impulsionado principalmente pelo presidente da Câmara de Vereadores, Luciano Pacheco, defensor da bandeira de que "Arcoverde precisa de um deputado estadual da cidade". Luciano chamou a atenção da população e de lideranças políticas para a importância de fortalecer nomes locais nas eleições de 2026.
No entanto, em um movimento que contraria diretamente esse discurso, o prefeito Zeca Cavalcanti reafirmou neste sábado (24) seu alinhamento com deputados de fora. Zeca apresentou à população de Arcoverde dois tratores agrícolas, equipamentos que chegaram ao município por meio de articulações com Marcelo Gouveia, presidente da AMUPE e pré-candidato a Deputado Federal e Gustavo Gouveia, Deputado Estadual, ambos da cidade de Carpina, na Mata Norte do estado.
Durante o anúncio dos equipamentos, Zeca fez questão de agradecer publicamente aos irmãos Gouveia pelo envio dos tratores, reforçando sua parceria política com eles. A ação, embora traga benefícios diretos para produtores rurais de Arcoverde, acabou evidenciando ainda mais o posicionamento do prefeito.
O contraste entre os dois movimentos políticos é evidente. De um lado, Luciano Pacheco alerta para uma candidatura local, argumentando que, sem um deputado genuinamente arcoverdense, a cidade continuará sendo tratada como coadjuvante nas pautas estaduais. De outro, Zeca mantém a prática que há décadas predomina na política da cidade: o apoio a parlamentares de outros municípios em troca de benefícios pontuais.
Nas rodas políticas, nas redes sociais e nas conversas de rua, a pergunta que ecoa é: Arcoverde precisa mesmo de alguém da terra na ALEPE? Até quando Arcoverde continuará sendo dependente de representantes que não têm domicílio político na cidade?
Como trazemos em nossa matéria, dependendo do apoio do prefeito por um candidato local, "pelo jeito, não tem jeito".
Por enquanto, a população segue assistindo a esse embate de estratégias políticas que deve ganhar ainda mais força à medida que 2026 se aproxima.
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