As duas doses de reforço com vacina oral poliomielite bivalente, conhecida como gotinha, são substituídas definitivamente, a partir desta segunda-feira (4), por uma dose de vacina inativada poliomielite (VIP) que é injetável.
Assim, o esquema vacinal contra a doença será exclusivo com vacina injetável. A mudança foi anunciada pelo Ministério da Saúde no dia 20 de setembro.
Segundo o ministério, a decisão foi baseada em critérios epidemiológicos, evidências científicas sobre a vacina e recomendações internacionais para deixar o esquema vacinal mais seguro.
Países como os Estados Unidos e nações europeias já utilizam esquemas vacinais exclusivos com a vacina injetável.
O esquema vacinal antigo contemplava a administração de três doses da vacina injetável aos 2, 4 e 6 meses e duas doses de reforço da VOPb, a gotinha, aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
A partir de hoje, com a vacina por gotinha deixando de ser utilizada, será necessária apenas uma dose de reforço com a injetável, aos 15 meses de idade (1 ano e 3 meses após o nascimento), de modo que o esquema vacinal será:
2 meses – 1ª dose
4 meses – 2ª dose
6 meses – 3ª dose
15 meses – dose de reforço
Poliomielite no Brasil
Em 2023, a cobertura vacinal para poliomielite alcançou 86,55%, ante os 77,20% em 2022. Os dados estão contidos na Rede Nacional de Dados em Saúde.
O último caso de infecção pelo poliovírus no Brasil ocorreu em 1989. No ano de 1994, o país recebeu a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem.
O Brasil está há 34 anos sem casos da doença e, desde 1977, realiza a estratégia com o uso da vacina por via oral, chamada de ‘gotinha’, para imunização contra a doença.
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