A diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, nesta terça-feira (22), o uso emergencial de duas vacinas bivalentes contra Covid-19 da empresa Pfizer.
As vacinas aprovadas são para uso como dose de reforço na população a partir de 12 anos. Devem ser aplicadas a partir de três meses após a série primária de vacina ou reforço anterior.
As vacinas bivalentes oferecem proteção contra mais de uma cepa de um vírus. Os imunizantes aprovados protegem contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA1, no caso da vacina Bivalente BA1, e contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA4/BA5, no caso da Bivalente BA4/BA5.
Segundo a diretora relatora, Meiruze Freitas, o objetivo do reforço com a vacina bivalente é expandir a resposta imune específica à variante Ômicron e melhorar a proteção da população.
“Entretanto, as pessoas, principalmente os grupos de maior risco, não devem atrasar sua vacinação de dose de reforço já planejada para esperar o acesso à vacina bivalente, pois todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e morte por Covid-19”, afirmou a diretora da Anvisa.
A vacina Comirnaty Bivalente BA1 está aprovada em 35 países. A vacina Comirnaty Bivalente BA4/BA5 está aprovada em 33 países, tais como Canadá, Japão, Reino Unido, Estados Unidos, Austrália e Singapura, entre outros, além da União Europeia.
"Essas vacinas ainda mantêm a efetividade contra a doença na forma grave e óbitos, desde que as doses sejam aplicadas conforme a recomendação do Ministério da Saúde. Os estudos indicam que as doses de reforço das vacinas monovalentes restauraram uma proteção contra desfechos graves associados à Ômicron", afirma a Anvisa em nota.
A versão original da vacina monovalente da Pfizer está registrada no Brasil desde 23 de fevereiro de 2021.
SIGA NOSSAS REDES